Costumes e Cultura

A Ordem Celestial

Acredita-se que tudo e todos têm um papel num grande Padrão Celestial. Todas as almas têm lugar, como decretado pelos Paraísos Celestiais. Aqueles que contrariam a Ordem Celestial envergonham e profanam o propósito de suas existências. Não apenas é uma alma sem honra, mas se arriscam a serem postas num lugar menor na próxima reencarnação. A ordem celestial de tenkaioh é composta por três grupos distintos: samurai (“aqueles que fazem guerra”), clero (“aqueles que rezam”) e bonge (“aqueles que trabalham”). Existe também um não grupo, referido como hinin (“não-gente”).

 

O Imperador

O Imperador é a posição mais alta. Ele possui todas as terras no Império, e permite que aqueles que devotem sua fidelidade a ele, possam governá-las. Aqueles que controlam a terra devem pagar taxas anuais. O Imperador também controla a religião do povo tenkaioh. Efetivamente, o Imperador canaliza a voz dos Paraísos Celestiais — daí o seu título de “o Filho dos Céus”. Assim, sobrecostumes, leis, e tradições que definem o império, o Imperador é o árbitro final desses assuntos. Qualquer comando que o Imperador emita é imediatamente considerado Lei Imperial. Naturalmente vários Imperadores usam seu poder cautelosamente para prevenir contradição ou erosão da fé que seus seguidores nele depositam. Magistrados reforçam a Lei do Imperador, e os Dragões do império são seu exército pessoal. Aqueles que desafiam o Imperador enfrentam a ira dos Magistrados e dos Dragões do império, senão toda a terra. Depois de receber o trono, vários Imperadores declinam de seu antigo nome para serem referidos apenas pelo nome de sua dinastia assim como um título único, normalmente um adjetivo que descreva seu estilo. A atual Dinastia ou era Imperial é a Dinastia ou era Toturi. O atual Imperador é Yamato, o Virtuoso Imperador.

 

Os Kuge

Os kuge representam a elite da classe samurai, herdando nobreza com poderosas posições sociais no governo. O Imperador é membro do Kuge, apesar de carregar importância muito maior que qualquer outro membro. Logo abaixo do Imperador estão seus funcionários, incluindo os daimyos das famílias Imperiais, a Voz do Imperador, o Shogun, o grão shugenja, o Chanceler Imperial e o Conselheiro Imperial. O Shogun é um caso especial, estando logo acima do resto dos kuge, mas abaixo do Imperador. Em vários casos pode ser dito que o Shogun tem mais poder que o próprio Imperador, visto que ele comanda os exércitos do Imperador e mantém um perfil muito mais visível. Em teoria, porém, até mesmo o Shogun oferece sua fidelidade ao Imperador, assim, o Imperador reina supremo. Diretamente abaixo desses indivíduos estão os daimyo dos Clãs. Daimyos de Clãs Maiores, seguidos pelos daimyos de Clãs Menores, mas na prática a diferença entre eles é extrema. Daimyos de Clãs Maiores têm muito mais recursos, capital político e mais seguidores que seus semelhantes de Clãs Menores. Seu status social “idêntico” se dá como gesto de respeito, nada mais. Daimyos de famílias estão abaixo dos daimyos de clãs. Novamente, famílias de Clãs Maiores superam famílias de Clãs Menores na maioria das arenas políticas apesar de seu status igual.O mais baixo nível dos membros dos kuge são os imediatos das famílias dos líderes de cada família. Enquanto vários samurais podem carregar o nome de uma casa nobre, apenas alguns — os kuge — são realmente relacionados aos fundadores da casa. O resto tem status de servos, incluindo os buke. Deve-se notar que todos os samurais de Clãs Menores exceto pelos daimyos contam como buke, não kuge.

 

Os Buke

A maioria dos samurais é membro do buke. Buke são samurais que não têm terras nem títulos, mas servem a outra casa. Samurais em serviço de uma casa são tipicamente permitidos a usarem o nome dessa casa. Enquanto existem relativamente poucos samurais com laços de sangue da Matsu original, centenas de buke usam o nome Matsu. Apesar de famílias vassalas poderem manter seu próprio nome de família, é visto como impolido e rude usar esse nome em favor de seu senhor quando interagindo com outros de fora do seu clã, ou até mesmo usa-lo com seu nome vassalo dando a ele status menor. Por exemplo, Ikeda Seijuro, vassalo da família Matsu se referirá como Matsu Seijuro, ou Matsu Seijuro da casa Ikeda, quando interagindo com aqueles de fora de sua família ou clã.O mais alto nível dos samurais buke serve como burocrata se pessoal militar, incluindo governadores provinciais, oficiais,hatamoto (conselheiros honrados), governadores de cidades, karo (conselheiros de daimyo), Magistrados, e magistrados de clãs primeiramente experimentados como guerreiros e cortesãos que mereceram essas posições. Filhos mais novos e filhas de casas nobres recebem o nível de buke por praxe. Como não têm herança, e servem sem propósito direto, eles devem provar seu valor para receber o mesmo respeito e status de seus irmãos mais sortudos. Vários samurais disfarçam o fato de serem buke, vários desses são ji-samurais (“meio-samurais”), membros de famílias vassalas que não têm o direito de carregar o nome de família de seus senhores. Tentando aumentar suas posses e ganhar o respeito de seus senhores, vários ji-samurais são guerreiros muito ambiciosos.

 

Os Bonge

Essa classe abrange camponeses, mercadores, e artesãos coletivamente chamados de “heimin” (“meio-gente”). O mais alto nível de uma pessoa comum é fazendeiro, cujo trabalho alimenta o Império. O fazendeiro é seguido pelo artesão, e finalmente pelo mercador, que nada cria e assim é o menos valioso. Apesar de alguns samurais engajarem-se em comércio, eles evitam os desonráveis atos referindo-se como “patrões mercadores”. Enquanto samurais conduzem negociações de troca e convencem seus consumidores do valor de seu produto, camponeses conduzem os negócios em silêncio em troca de moedas para comida. Um heimin pode dar queixa de outro heimin se sentir-se afetado, mas um heimin afetado por um samurai não tem recurso legal. Samurais tecnicamente podem executar um heimim se ele se sentir lesado de alguma forma, e a definição de “lesado” é deixado à descrição do samurai. Desnecessário dizer que heimins agem educadamente na presença de samurais.

 

Os Eta

Este não grupo é composto de hinins (“não gente”) aqueles cujas profissões fazem serem considerados “impuros” incluindo qualquer pessoa cujo trabalho regularmente envolve o contato com sangue ou carne ou crimes, atividades de entretenimento, etc. Etas tecnicamente não são humanos, assim mesmo heimins tendem a ser abusivos com eles. Matar um eta não é crime, pois não participam da Ordem Celestial. Etas são proibidos de falarem com samurais exceto que o samurai o comande.Etas evitam samurais, se possível.Como exceção ao que está acima, gueixas podem estar sob a proteção de um patrão samurai, assim qualquer insulto ou violência a ela é de fato direcionado ao seu mestre. Geishas servem como entretedoras e companheiras, com a esperança de um dia se casarem com o samurai apesar delas não desempenharem os deveres de uma consorte, apesar da reputação que várias casas de geisha cultivaram.Geishas brilham em seu charme conversador, dança e música, e são recompensadas pela paz que trazem às atribuladas almas dos samurais com vários dons. Mesmo um samurai casado não se envergonha por estar acompanhado de uma geisha, contando que mantenha sua relação discreta.Torturadores eta também são freqüentemente associados aos samurais, pois seus esforços complementam os de um magistrado.

 

Costumes e Leis Governo

O governo do império legisla simultaneamente níveis simples e complexos. No topo, o Imperador se encarrega da responsabilidade da palavra final em todas as leis da terra. O Império pertence ao Imperador, que governa sob o consentimento dos Paraísos Celestiais. Enquanto o Céu colocar sua fé no Imperador, sua palavra reina com autoridade absoluta e carrega o peso do Caos e da Ordem. Enquanto seu poder absoluto parece um abuso, ele foi notavelmente pervertido poucas vezes na história do Império o Imperador sempre sofreu grandes dores para garantir que seu filho poderia prosseguir o nome da dinastia com honra, e as Famílias Imperiais eternamente agiam como uma influência de equilíbrio, retirando do Imperador seus desejos mais negros. Uma figura ocupada, o Imperador não pode manusear todos os afazeres da Justiça. Enquanto o Shogun garante que a vontade do Imperador em todos os assuntos militares, o Shogun age como o mais alto agente de justiça e guarda-costas pessoal do Imperador, mas, mais comumente, é despachado para longe do Imperador para reforçar a Lei Imperial pelo império. Sob o domínio do Shogun, milhares de Magistrados andam pelo Império, ajudando o Shogun a cumprir seus deveres. Aqueles apontados à posição de Magistrado do Shogun devem agir com justiça do Filho Imperial dos Céus em mente, e nada mais. Magistrados muitas vezes devem por de lado assuntos de clã ou política familiar ou lealdade quando assumem esse posto. Magistrados astutos, porém, acham jeitos de usar sua posição para ganhar favor e honra para seu clã sem comprometer a honra de seus ofícios. Os clãs também têm seus próprios magistrados, escolhidos pelos daimyos através das províncias. Esses magistrados carregam a lei do Imperador também, mas geralmente só dentro das fronteiras de sua família. Esses magistrados de clãs estão em situação pouco abaixo do que os Magistrados do império, mas ainda inspiram respeito dentro de seus próprios territórios. Eles são considerados as mãos de seus senhores, e agem com a completa autoridade do daimyo que representam em todos os assuntos (o daimyo, em troca, crê que eles não abusarão dessa autoridade além do necessário). Diferente dos Magistrados do império, porém, eles quase nunca têm que trabalhar de maneira a prejudicar sua família ou clã. Um ofício similar ao de Shogun é o de Grão Shugenja. O dever dele é policiar todos os usos ilegais de magia no Império, particularmente maho (magia de sangue). Cada porção de terra é normalmente governada por um daimyo menor que recebe o dever de certificar que os camponeses pagam suas taxas, e as províncias estejam em ordem com a Lei Imperial, e as leis do clã. Esses daimyos menores, por sua vez, reportam a um senhor mais importante, ou a um daimyo de uma família. Um daimyo de família é responsável por todos os senhores sob seu comando, e relata ao Magistrado encarregado.

 

Crime e Punição

O império não tolera atividade aberrante. Desvio dos costumes e tradições encontram desaprovação e punição severa. Roubo, falsificação, assassinato, estupro e seqüestro são todos puníveis com execução. Para salvar sua honra se não sua vida, um samurai pode sugerir cometer seppuku, apesar de particularmente vis criminosos terem essa opção negada. A Lei Imperial garante a um magistrado o exclusivo direito de punir a esposa e filhos de um criminoso assim como no caso de crimes sérios, uma prática comum. Crimes menores, extorsão, vandalismo, pequenos desvios de dever, abuso, geralmente são punidos com uma multa e prisão domiciliar (para samurais) ou um selvagem espancamento público (para camponeses). Crimes menores custam algemas e prisão domiciliar. Tecnicamente não humanos etas (hegeyokais) não podem ser acusados de crimes e assim ficam de fora do sistema judicial do império. Porém, mesmo o mais inocente eta pode ser morto por um samurai com poucas ou nenhuma repercussão. Etas que usem seu status como uma desculpa para começar uma vida de crime, devem ficar alerta. Testemunho é o mais forte arbitrador de justiça na lei tenkaioh. Apesar de evidências sugiram que um indivíduo é culpado possam ser irrefutáveis, não é nada se uma testemunha não certifica que ele é culpado. Assim como uma testemunha poderia facilmente convencer uma pessoa quando faltam provas. Naturalmente vários criminosos experientes tiram vantagem disso, usando sua influência para manipular testemunhas potenciais a ignorar suas atividades ou culpar seus competidores. Enquanto isto não é fácil numa terra de samurais, onde integridade pessoal é uma virtude muito valorizada até mesmo para o mais humilde camponês, isto está longe de ser desconhecido. Certamente, isso não quer dizer que samurais não ignoram completamente a importância das provas. Porém, provas são trata- das em segundo plano em relação a testemunhos. Essencialmente, isso determina a concepção tenkaiohnesa de honra. Provas mentem, mas samurais não. Assim um testemunho de um samurai supera evidências obtidas por outros meios. Recentemente, Magistrados dos dragões do Império começou a reverter essa tradição, revelando que evidências astutas podem pintar um quadro mais claro do que ocorreu numa cena de crime. Enquanto isso não reverteu a preferência de Tenkaioh por testemunhos a evidências, o testemunho de um magistrado treinado pelos que observa a cena do crime agora pesa muito numa investigação criminal como uma testemunha ocular. Qualquer evidência ou testemunho deve estar à mão, nenhum crime pode ser punido sem confissão do suspeito. Num caso onde o culpado é obvio e o testemunho está sob disputa, um torturador eta (“não-gente”) é trazido para torturar o suspeito até que confesse ou morra. Samurais de alto nível — obviamente culpados — devem ser poupados da indignidade, mas colocados sob prisão domiciliar por prazo indeterminado até confessarem. Tal estado causa grande vergonha ao samurai e sua família que o suspeito geralmente ou confessará ou cometerá seppuku. Um samurai acusado de um crime fora de suas terras pode apenas esperar por um Magistrado dos Dragões do Império ou um magistrado de seu próprio clã. Para um magistrado de clã punir um samurai estrangeiro (especialmente com execução) é um convite a uma declaração de guerra, uma ação que apenas um tolo faria sem pensar. Se um samurai estrangeiro é considerado culpado de um crime e um Magistrado dos Dragões do Império não é capaz de julgar, está dentro dos direitos de um magistrado de clã declarar o suspeito exilado das terras do magistrado do clã escolta-lo até a fronteira, ou detê-lo até que um Magistrado dos Dragões do Império chegar para julgar a questão. O sistema legal Tenkaiohnês põe os ronins numa posição complicada. Apesar de serem tecnicamente samurais, a maior parte dos ronins não tem superiores ou aliados para se levantarem por eles caso sejam falsamente acusados de um crime. Vários magistrados automaticamente sentenciam todos os ronins como culpados de qualquer crime (afinal de contas, quem mais poderia ser além do ronin?) e prendem-nos a primeira oportunidade para acusar, prender e executar qualquer ronin que viva demais em seu território. Enquanto sua essa atitude leva vários ronins a extrema atenção em suas viagens, eles também ironicamente encorajam vários outros a seguirem uma vida de crimes. Se eles devem sofrer punições pela vida que levam independentemente do que fazem, por que não aproveitar os benefícios?

 

Samurais

 

De todas as classes sociais do império, os samurais assumem o topo. O símbolo oficial dos samurais é o daisho, as duas espadas. Katana e wakizashi. Apenas um verdadeiro samurai possui ou carrega tais armas. Qualquer outro indivíduo considerado culpado de possuí-las ou mesmo toca-las será executado. Todos os membros da classe são levados a julgamento se tiverem queixas vindas de outros samurais. Queixas de samurai vindas de membros de classes menores são simplesmente ignoradas, a menos que um samurai deseje saber delas (o que é raro). Não quer dizer que um samurai que cometa um crime contra um camponês sempre será imune a julgamento. Se um samurai mata um fazendeiro que seja de outro senhor, ele afetou a produção desse senhor e a sua capacidade de alimentar suas tropas. Assim, ele cometeu um crime contra outro samurai e irá enfrentar a justiça. Por outro lado se um fazendeiro roubar uma maçã de outro camponês, ele irá enfrentar a punição correspondente, e seu antigo samurai irá desdenha-lo por tal comportamento vergonhoso.

 

Os Ronins
Ronin(浪人; 浪 = Onda, 人 = Homem). Samurai que não seguia a um daimyo.

Ji-samurais também incluem os baixos ronins, samurais que por falha, nascimento ou circunstâncias não servem a senhor nobre. Conhecidos como samurais sem mestre, um fenômeno que geralmente invoca desconfiança e desgosto entre verdadeiros samurais. Enquanto ronins não tem verdadeiro lugar na sociedade, eles são samurais e devem ser tratados como tais. Como resultado, vários tenkaiohneses  não sabem como exatamente se referirem a ronins. Vários samurais de clã podem achá-los ofensivos lembretes do preço da falha. Camponeses consideram-nos perigosos, bombas-relógio que não respondem a ninguém e prestes a explodir em violência sem nenhum aviso. Ironicamente, um ronin é quase invariavelmente forçado a viver como bandido ou mercenário. Como samurai, desempenhar trabalho mundano estaria abaixo de sua posição, uma violação da ordem celestial. Assim sua honra os compele a viverem no lado bom de seu aspecto: guerreiros. Alguns samurais aproveitarão qualquer chance de acusar um ronin de algum crime para seja executado e esquecido. Outros os vêem como ferramentas úteis, mercenários descartáveis que podem ser usados para certos trabalhos, quando este é muito arriscado para perder um servo leal.

 

 

Os Ashigaru

Absolutamente o mais baixo nível dos buke são os ashigarus, ou soldados profissionais. Tecnicamente camponeses, eles possuem treinamento mais especial do que o de um camponês ou carpinteiro. Enquanto dificilmente comparáveis a samurais por qualquer imaginação fértil, ashigaru são talentosos guerreiros ao seu próprio ver. Várias famílias de ashigarus servem seus senhores samurais por gerações, e se enchem de com um forte orgulho e lealdade comparáveis aos de um samurai. A maioria das casas tem várias famílias de ashigarus hereditários, servindo como guardas, doshin (soldados que servem magistrados), e escoltas durante tempos de paz.

 

Aventureiros

 Não falamos que Nova Tenkaioh abunda em aventuras. Porém, como samurais juram serviço a um senhor, alguns poderiam pensar como intrépidos jovens samurai viajam à procurada aventura propriamente dita. Felizmente, há um número de meios pelos quais jovens e entusiásticos aventureiros podem usar como caminho para achar intriga e empolgação pelo Império.

 

Musha Shugyo

A tradição dos musha shugyo, ou “guerreiro peregrino”, é quase tão antiga como próprio Império uma vez que o guerreiro deixará para trás suas alianças à família, clã, ou qualquer outra, e vaga pelo Império como um ronin assim aperfeiçoando a arte do guerreiro.Apesar dos clãs reconhecerem a tradição dos musha shugyo,eles quase nunca permitirão alguém a seguir esse caminho. O daimyo do indivíduo em questão deve primeiro receber testemunho do sensei do samurai certificando que o sensei acredita que a peregrinação irá aumentar incrivelmente as perícias do samurai, permitindo-o desempenhar alguma função crucial pelo clã. Mesmo com este testemunho, o daimyo pode recusar, visto que algumas vezes todas as espadas são necessárias para servir o clã.Um samurai em viagem como musha shugyo caminha sem qualquer indicação de sua antiga família ou clã. Ele é tratado como um ronin por todos que encontra. Para todos os assuntos e propósitos, ele é um ronin, e não pode denunciar suas origens ou a santidade da peregrinação será quebrada. Ele pode viajar com outros, ou sozinho. Em raras ocasiões, vários samurais numa peregrinação viajam juntos. Uma vez que completem suas jornadas e achem que há pouco que possam aprender vagando, eles retornam para seu sensei e demonstram seu conhecimento, para então poderem ser aceitos de volta ao clã.


Orientais fora do império.

 A mais de 150 anos o povo Tenkaioh chegou e se fixou em Vento Verde, e com isso a curiosidade do povo por estrangeiros existe, apesar que a grande maioria do povo (humano e não humano) se sinta mais segura dentro do império, porque a base do povo tenkaioh é a coletividade, muitos quiseram começar vida nova fora do império, a classe guerreira dos samurais e shugenjas (magos) tem um habito parecido de peregrinação chamado de Musha Shugyo, aonde o guerreiro peregrina dentro ou fora do império em busca de conhecimento. Já os que decidiram sair do império e cortar laços com o império, são muito mal vistos, seja ele de qualquer casta do povo oriental, não é o caso dos Hengeyokais.
 Camponeses insatisfeitos com o seu senhor, quando sai do império, ele teoricamente não deve mais obediência a ninguém, e vive por si só, mas se caso qualquer coisa aconteça a ele, ele não poderá reclamar a ajuda de seu senhor que lhe fornecia ou deveria fornecer proteção, muitos ronis decidiram sair do império e viver a sua própria sorte pelas terras fora do império em Vento Verde, não é muito difícil conhecer um estrangeiro que tenha aprendido Kenjutsu ou outra arte do bujutsu (arte marcial tenkaionesa) com um Ronin, ou um estrangeiro que porte uma arma oriental.

 Todo é qualquer criatura que saia do império e faça qualquer serviço ou ensine a arte do povo Tenkaioh é mal visto pela maioria do povo, o povo tenkaioh sempre verá que os gaijins, poderão usar isso a seu favor caso queiram um dia confrontar o império, essas pessoas ou seres são chamados de Corações Sujos (em tenkaiohnês: 汚れた心, Kegareta Kokoro).

Qualquer oriental nascido fora do império não é reconhecido como um tenkaiohnês, esta pessoa se um dia quiser entrar no império, dificilmente conseguirá isso, uma vez que seus pais desonrarão o império ao sair dele, você levará essa desonra com você, dificilmente você conseguirá lavar esta mancha.

Mestiços, sim, eles existem, mais são tão mal vistos como os não mestiços nascidos fora do império.


Camponeses ou vendedores de produtos orientais, tem permissão de sair do império para vender suas iguarias, é paga uma taxa, ou feito uma nota promissória, a palavra de um homem tem peso no império, mas mesmo assim, é feita uma nota promissória, que caso o camponês não volte, todos os seus bens e familiares são tomados pelo império.

 Ninjas, Ninjas fora do império são comuns, até porque foram os primeiros mercenários a fazer serviços sujos para estrangeiros, muitos estrangeiros conhecem a fama dos guerreiros das sombras, e utilizam e pagam bem por esses serviços, como muitos ninjas não tem honra para com o império, a bastante deles fora do império.

Quando um oriental é preso fora das terras do império.

 A casos de orientais causando problemas fora do império, quando isso acontece, os Dragões do Império são chamados para averiguar a situação, devido ao acordo feito com o conselho do norte, qualquer samurai ou oficial é chamado para averiguar o caso, jamais se pode dizer que um oriental guerreiro capturado é um membro dos dragões do império, os estrangeiros reconhecem O exército pessoal do imperador como uma das forças mais poderosas de vento verde, e também a mais honrada.
 Se ele for samurai que esteja vagando a serviço de seu senhor, isto é, ele tem autorização para sair do império, ele fica sob custodia dos dragões do império.

 Um camponês ou guerreiro que tenha autorização de sair do império causar qualquer problema, ai é um caso que o exército imperial tem que assumir a responsabilidade, mas se for um coração sujo, este oriental está a própria sorte.

 O máximo que pode acontecer é autoridades estrangeiras pediram auxílio dos dragões se caso um samurai ou ronin ou ninja capturado cometendo um crime (em caso de ser um coração sujo), os dragões são chamados para dizer de que clã ele é e qual a origem dele. Ou que tipo de arma ou magia ele usa. Mas sem revelar grandes segredos do seu povo. 

 

Agricultura e Indústria

Como o sangue que dá vida ao povo tenkaioh, os fazendeiros tenkaiohneses trabalham muito, e industrializam esperando prover até 60% de seus impostos e taxas anuais. Isso é necessário para recompensar a família e clã das terras em que os camponeses trabalham sob apoio suficiente dos samurais que os comandam. Isso quer dizer que os fazendeiros devem redobrar esforços durante o ano para garantir que haja safra o suficiente durante o ano não apenas para pagar seus impostos, mas também alimentar suas famílias. Indústria é algo altamente desconhecido em Tenkaioh. Para a maioria, bens materiais são feitos à mão numa base individual. Por essa percepção de artesanato que é tanto uma forma de arte como um trabalho abaixo da classe samurai, ninguém ainda teve a noção de produção em massa, apesar dos engenheiros Kaiu começarem a estudar as possibilidades. Felizmente, artesãos e mercadores no Império ainda suprem a maioria de tais necessidades.

 

Troca

Apesar de a cunhagem oficial existir no Império, a permuta ainda é um meio muito comum de comércio. A base do kokus em alimentos torna-o mais atrativo para lidar com bens materiais durante tempos de conflito, quando o valor dos itens é menos provável de flutuar

 

Moeda e Comércio

A economia tenkaionesa muda constantemente. A unidade monetária básica é conhecida como koku, e é baseada no valor de um barril de arroz. Assim, o valor de um simples koku flutua muito de ano para ano. Se a colheita foi abundante, um simples koku poderia ser relativamente pouco ao giro de capital do mercado. Durante anos difíceis, porém, um simples koku pode adquirir um grande valor.

 

Labor

 Para a maioria, labor é estritamente o domínio da classe heimin. Exercícios físicos na forma de trabalhos manuais estão além da nobreza herdada dos samurais com notáveis exceções. Durante os tempos de guerra, samurais comumente consertam fortificações ao lado de seus trabalhadores campônios, mas apenas sob coação. Entre alguns clãs do sul, é uma comum para samurais ajudarem na constante manutenção que a grande Muralha exige, assim como aos camponeses ajudarem constantemente na sua defesa. Nas terras dos pobres Clãs Menores, trabalhar ao lado dos heimins para garantir a sobrevivência do clã é uma necessidade vital. Além do trabalho manual, os camponeses têm poucas opções. Transformar o aço em armas, por exemplo, é uma forma de arte, não um trabalho elevado como o de forjar armas e armaduras ao domínio exclusivo dos samurais. É importante notar que camponeses não são pagos. Seu trabalho, assim juntamente com as moderadas taxas sobre as colheitas que cultivam, paga seu senhor por permitirem-nos viver sob seu trabalho e terras, um sistema feudal com viabilidade provada por séculos. Em alguns casos, um camponês pode pedir dinheiro em troca de seus serviços oferecidos a um samurai que não serve a seu senhor. A maior parte do dinheiro é então passada ao senhor dos camponeses, com uma pequena porcentagem usada na alimentação das famílias camponesas.

 

Guerras

Apesar de tanto o Código do Bushido quanto a religião apoiarem a virtude da compaixão, o simples fato de que os samurais são guerreiros não pode ser ignorado. Com tantas poderosas facções vivendo tão próximas, procurando por recursos e vantagens políticas, guerras abertas se tornou comum em Tenkaioh .O Daimyo de um Clã Maior pode declara guerra a outro Clã Maior, mas ele deve ter permissão do Imperador antes que a guerra propriamente dita comece ou o conflito será visto como ilegal. Normalmente, o Imperador não aprova que seus vassalos se matem, então ele nega a maioria desses pedidos. Contra um oponente mais fraco, um clã pode optar por atacar tão rapidamente que o Imperador não terá tempo para interferir. Por outro lado, um general pode enviar seus cortesãos para achar qualquer número de passagens da lei que tornem o ataque legal, o que apresenta ao inimigo, ações prévias de um ataque (pintar as ações agressivas a um clã como nada mais que autodefesa) ou apresentar um argumento que o ataque não é tecnicamente um ataque afinal. Os Dragões do império, por exemplo, é encarregado de proteger os interesses do Imperador, e não raras vezes já cercou vilarejos pobres acusando-os de ameaças à defesa do Império. Clãs Menores também estão debaixo da proteção do Imperador, protegidos por leis extremamente estritas que proíbem invasões a seus territórios. Nenhum Clã Maior pode declarar guerra a eles por qualquer razão, apesar da maioria dos Clãs Maiores serem um pouco inclinados a interpretar quaisquer ações hostis como “atos de guerra”. Como resultado, a maioria dos Clãs Menores tenta evitar a corte quando possível para evitar problemas de despertar a ira dos samurais ambiciosos e sedentos de terra.
 Mas guerras dês de que a antiga terra foi devastada por demônios os clãs se unirão e guerras civis

 

Magia na Sociedade

Magia, em tenkaioh, não é simplesmente um shugenja moldando os elementos à sua vontade, magia compreende todas as atividades: o voar dos pássaros, e levantar do Sol a cada manhã. O homem também vem da confluência desta magia projetada na primeira mistura das lágrimas e sangue do Sol e da Lua para criar algo novo. Espíritos mágicos residem em todo lugar, simplesmente esperando para serem chamados. Numa definição mais comum, porém, magia é a arte dos shugenjas, e mesmo dos kihos dos monges. Enquanto vários Tenkaiohneses entendem que magia cerca-os todo dia, ela ainda é uma prática sagrada, e algo para ser admirado com contemplação. Shugenjas, os mais comuns praticantes da magia, trazem com suas vocações as benções dos kamis sobre o Império. A casta dos samurais retém as chaves para o reino mágico, prova de que as maiores bênçãos do Sol e da Lua são reservadas à nobreza. Ocasionalmente, camponeses têm uma grande afinidade pelos kamis. Em todos, menos os mais raros, esse é o mesmo caminho interior que os monges trilham. Esse camponês então vai estudar entre a pacífica Irmandade. Camponeses que demonstram verdadeira afinidade mágica rapidamente recebem o status samurai e são treinados como shugenjas. Enquanto força, magia representa uma ferramenta como um dom genuíno dos Céus. Com o poder da magia, um shugenja pode purificar água suja, diferenciar verdade da ficção, atirar fogo em seus inimigos e convocar a sabedoria dos Paraísos Celestiais. Esse imenso poder exige respeito tanto ao shugenja que o maneja, tanto pelos kamis que o provêem tal força.

 

Magia e Lei

Testemunho é o último recurso da lei tenkaiohnesa, logo os mais creditados a falar a verdade em assuntos criminais podem determinar julgamentos com apenas uma palavra. Pelos shugenjas serem homens santos, seus testemunhos são tidos como mais pesados que os de samurais normais, visto as responsabilidades e pureza que a alma de um shugenja supostamente possui. Desnecessário dizer, porém, que magia não soluciona todos os problemas mundanos em Tenkaioh. A magia pode ser usada para caçar um criminoso e trazê-lo às autoridades competentes, mas se a magia está envolvida de uma maneira direta para provar o testemunho, a informação não é válida. Os precedentes para isso retrocedem a tempos bem antigos. Quando um pequeno shugenja foi acusado de assassinar um poderoso general, outros shugenjas invocaram o espírito do general assassinado da pós-vida. O espírito testemunhou contra o shugenja, que foi morto. Foi revelado pouco depois que o general estava na verdade vivo, e que outros samurais o estavam mantendo sob custódia todo o tempo. O shugenja acusou o outro de praticar magia imperfeita, enquanto o generaç bradou que o shugenja perverteu a magia. Nesse caso, percebeu uma conclusão óbvia — magia não é uma prova concreta, e usa-la de tal maneira seria uma afronta aos kamis e à Ordem. Desde esse dia, testemunho por meios mágicos é considerado inútil m. Feitiços que lêem as almas dos homens ou diferenciam mentiras de verdades não levam a lugar algum, apesar de magistrados às vezes utilizarem tais coisas como pistas enquanto procuram por provas concretas. Mesmo espíritos nobres de ancestrais falecidos não podem ser envolvidos em tais assuntos, pois apenas um shugenja pode trazer suas palavras para aterra dos viventes apropriadamente.

 

Magia e Cortes

Um shugenja é uma ferramenta valiosa para um daimyo. Usando magia, um shugenja pode espionar os inimigos de seu senhor, detectar quando um daimyo está mais vulnerável, e moldar as mentes de generais inimigos a favor da corte de seu senhor. Desde o começo do Império, os shugenjas contam com a magia para obter poder e posição de seus daimyos tornando a idéia longe da ficção, e cada cortesão competente já levou em consideração a possibilidade de interferência sobrenatural em seus arranjos políticos. Daimyos que desejem regular a invocação de feitiços em sua presença devem agir cautelosamente. Como a magia é uma forma de devoção e reza, banir a magia seria o mesmo que negar a religião dos kamis e das Fortunas, o que poderia ser um crime monumental. A melhor medida seria simplesmente restringir rezas e recitação escrita (como feitiços) para aqueles em que o daimyoa credita e conhece. Está dentro dos direitos do daimyo proibir todas as práticas religiosas em sua casa salvo aquelas conduzidas pelos shugenjas escolhidos pela própria casa. Violar tal edito seria trair a cortesia do senhor e resultaria em banimento da casa ou pior. O Imperador permite que apenas uns poucos pratiquem magia na sua presença. Normalmente estão limitados aos Mestres Elementais, a Voz do Imperador e os Shugenjas, que juraram proteger a vida do Imperador. De tempo em tempo, os daimyos de grandes famílias também recebem tal honra. Daimyos, em suas próprias cortes, podem interromper um shugenja que esteja usando mágica abertamente sem perder face. Senhores astutos simplesmente podem que seus próprios sacerdotes se juntem ao recital, forçando o invocador a esperar que os shugenjas do daimyo venham a interferir com o primeiro. O daimyo também pode pedir que um sutra ou oração diferente seja entoado, arruinando a chance que o primeiro shugenja tinha de terminar seu feitiço.As invocações de feitiços nas cortes normalmente são ocultas, já que vários shugenjas não admitiriam sua execução. Esconder tais ações é desonrado, e admitir publicamente esse tipo de comportamento pode ter duras conseqüências. Vários shugenjas, porém, acham que o sacrifício de suas honras compensa o serviço que prestam a seus clãs ou famílias.

 

 

Daimyos / Daimiôs

 


 

Daimiô (大名,  Daimyo) é um termo genérico que se refere a um poderoso senhor de terras que governava a partir de suas imensas propriedades de terra hereditárias. No termo, "dai" (大) literalmente significa "grande" e "myō" vem de myōden (名田), que significa "terra particular".

São poderosos senhores de terras na história tenkaiohnesa depois dos Xogum.

O termo "daimiô" por vezes é usado para se referir às principais figuras dos clãs Tenkaiohmeses, também chamados de "Senhores". Costumeiramente, era a partir destes senhores de guerra que um Xogum ou um Shikken (regente) era escolhido.

Os daimyo realizavam não apenas os poderes militares e policiais, mas também do poder econômico dentro de uma província. Eles acumularam esses poderes ao longo dos anos.

Após a batalha dos campos de Musashi , no ano de 4805 (calendário de vento verde)  que marcou o início do shogunato Takara , Xogum Takara Gouken reorganizou aproximadamente 200 daimyo e seus territórios, no Han, e os classificou com base em sua produção de arroz de arrozais. Daimyo foram aqueles que chefiou han avaliado em 10.000 koku (50.000 alqueires) ou mais. Gouken também classificou o daimyo de acordo com o quão perto eles estavam à família Takara, decisão: o Shinpan estavam relacionados com os Takara, o Fudai tinha sido vassalos dos Takara ou aliados em batalha, e o Tozama não tinha aliado com os Takara antes da batalha (não necessariamente lutar contra os Takara).

Alguns fudai daimyo, como o Ji de Hikone, realizada grande han, mas muitos eram pequenos. O shogunato colocou muitos fudai em locais estratégicos para proteger as rotas comerciais e as abordagens para a capital. Além disso, muitos fudai daimyo tomou posições no shogunato, alguns subindo para a posição de Roju . O fato de que fudai daimyo poderia ocupar cargos públicos enquanto tozama, em geral, não poderia ter uma diferença principal entre os dois.

Sankin-kotai ("atendimento alternativo") era o sistema pelo qual o xogum Takara forçou todos a gastar a cada dois anos na corte Takara na capital, e manter seus familiares na capital, quando eles voltaram para seu han ou seja, além de pagar impostos para o imperador, suas famílias eram obrigadas a se manter na capital por um tempo, para que qualquer Daimyo muito poderoso não aplicasse um golpe de estado contra o imperador.

Este aumento do controle político e fiscal sobre o daimyo pela capital. Conforme o tempo passava, no período Takara, muitos outros sistemas de controle do daimyo foram postos em prática, tais como contribuições obrigatórias para obras públicas, como a construção de estradas. Além disso, daimyo foram proibidos de construir navios e castelos, e outras mostras do poder militar foram muitas vezes rigidamente controlado.

Chateado por esses controles, e muitas vezes em situações econômicas ruins por causa de coisas como sankin-kotai, apoio forçado de obras públicas e gastos extravagantes, diversos daimyo aliaram contra o shogunato Takara durante o período de guerras. 

 camponeses pagando tributos (impostos) a um Daimyo. 

 

Exemplos de daimyos...